Dívida líquida da Oi cresce 19% e atinge R$ 41,3 bilhões

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Dívida líquida da Oi cresce 19% e atinge R$ 41,3 bilhões

11
ago,2016

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A dívida líquida da Oi encerrou o segundo trimestre deste ano em R$ 41,386 bilhões, aumento de 19,46% na comparação com o mesmo período de 2015 e de 1,3% ante os três primeiros meses de 2016.

A empresa informou que a dívida foi impactada, principalmente, pelo pagamento da última parcela da licença 3G e das rescisões trabalhistas, além do investimento em capital de giro e pagamento de depósitos judiciais.

A companhia entrou com pedido de recuperação judicial no dia 20 de junho.

Já a dívida bruta consolidada atingiu R$ 46,492 bilhões ao final de junho, queda de 9,33% ante o mesmo período de 2015 e retração de 5,8% em relação ao valor registrado no trimestre anterior.

A variação é atribuída, principalmente, às amortizações de principal e juros da dívida realizadas no período, além do impacto positivo da valorização do real frente ao dólar (9,8%) e ao euro (12,6%) sobre a parcela da dívida denominada em moeda estrangeira.

A Oi informou ainda que não houve novas captações de dívidas ao longo do trimestre.

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A empresa atribui a retração à melhora no perfil de pagamento dos clientes, “resultado do foco da companhia na qualidade das vendas ao longo de 2015, principalmente no segmento B2B (mercado corporativo)”.

As PDDs corresponderam a 2,6% da receita líquida das operações brasileiras no período, queda de 0,1 ponto porcentual na comparação anual e aumento de 0,6 ponto porcentual ante os três primeiros meses do ano.

Já o investimento (capex) consolidado totalizou R$ 1,253 bilhão, aumento de 17,3% na comparação anual. O capex nas operações brasileiras foi de R$ 1,215 bilhão, alta de 16,7% contra o segundo trimestre de 2015 e de 0,9% frente os primeiros três meses do ano.

A empresa diz que os investimentos estão concentrados na modernização e ampliação da capacidade da rede. O total de investimentos destinados à rede foi de R$ 1,054 bilhão, correspondendo a 86,8% do total de investimentos das operações brasileiras.

Fonte: Exame

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