Alcoa suspende produção de alumínio no Brasil e demite 650 no Maranhão

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Alcoa suspende produção de alumínio no Brasil e demite 650 no Maranhão

31
mar,2015

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alcoaA Alcoa, uma das maiores produtoras de alumínio do mundo, com sede nos EUA, anunciou mais um corte de produção no Brasil, com a demissão de 650 funcionários na unidade de São Luís, no Maranhão. Com isso, a companhia deixa de produzir no País o alumínio primário, que serve de base para produtos como esquadrias para construção civil e insumos de automóveis. A medida é parte de uma estratégia global anunciada no início de março e que previa cortes de produção, fechamento de unidades e venda de ativos no mundo inteiro.

Embora esteja em linha com a estratégia anunciada recentemente pela matriz, o encerramento das operações de alumínio primário no Brasil começou a se desenhar em 2013. Primeiro, a Alcoa cortou a produção de 34 mil toneladas de em Poços de Caldas (MG) e 97 mil toneladas em São Luís (MA). Em março de 2014, um novo ajuste levou à redução de 85 mil toneladas na planta maranhense e de outras 62 mil toneladas na unidade Poços de Caldas, levando à paralisação total da produção na planta mineira.

Ontem, a empresa anunciou o fim da produção remanescente de 74 mil toneladas da Alumar, em São Luís. Segundo a empresa, as demais operações no Brasil não serão afetadas e o processamento da bauxita para produção de alumina (que é a matéria prima do alumínio) será mantido nesta unidade.

A Alumar emprega atualmente 1,6 mil pessoas. Até o dia 15 de abril, 650 serão demitidas, reduzindo para 4,2 mil o quadro de funcionários da Alcoa no País. “São decisões difíceis, mas necessárias, para apoiar a estratégia da Alcoa de reduzir a base de custos dos nossos negócios de commodities”, declarou, em nota, o presidente global do grupo de produtos primários da Alcoa, Bob Wilt.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Luís (Sindmetal), José Maria Araújo, lamentou a decisão da companhia e disse que a notícia é “péssima” para os trabalhadores e para toda a cadeia produtiva. “A cada dia, temos uma nova decepção com a Alumar”, disse. No ano passado, segundo o sindicato, a empresa chegou a anunciar o corte de 500 funcionários na unidade, mas teve de readmitir 267 trabalhadores para atender a uma decisão da Justiça do Trabalho.

Entre os demitidos está o mecânico Gerson de Jesus, que trabalhou pouco mais de dez anos na Alumar. Desligado em 2014, ele continua desempregado. “O prejuízo é geral. Essa onda de demissão foi um golpe para os trabalhadores. A nossa única esperança é a articulação do sindicato com a Justiça.” Na quarta-feira, 1º de abril, os sindicalistas terão uma nova rodada de negociação com a empresa para discutir reajuste salarial e as demissões.

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Estratégia global

A suspensão da produção de alumínio primário em São Luís não foi o primeiro corte desde que a empresa anunciou a fase de ajustes globais no início do mês. A companhia começou pelo Suriname há duas semanas. Com o ajuste na linha de produção maranhense, a Alcoa deixará de produzir aproximadamente 740 mil toneladas anuais, o equivalente a 21% de sua capacidade de produção de metal.

Com a decisão da Alcoa, os produtores de alumínio primário no Brasil se reduzem a Votorantim Metais e Albras Alumínio Brasileiro, controlada pela europeia Norsk Hydro. Em outubro do ano passado, a Novelis, que pertence ao grupo indiano Aditya Birla, fechou uma fábrica em Ouro Preto (MG), demitindo 350 funcionários.

A decisão dessas multinacionais é reflexo das dificuldades do setor, que vem perdendo competitividade desde 2008. O cenário se agravou no ano passado com a disparada do preço da energia elétrica no Brasil – as tarifas que já eram caras ficaram ainda mais elevadas com a seca que reduziu o volume de água nas hidrelétricas. O preço do megawatt/hora (MWh) no mercado à vista, que já foi de R$ 12, em janeiro de 2012, chegou a R$ 822 e, na segunda-feira, 30, estava em R$ 388. Isso fez com que a própria Alcoa, assim como outras indústrias eletrointensivas, deixassem de consumir a energia que produzem para vendê-la no mercado à vista. Colaborou Naiana Oscar.

Fonte: Estadão

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