Com 88 anos de atuação no país, a compannia suíça Nestlé foi a grande ganhadora da segunda edição do prêmio As Empresas de Maior Prestígio no Brasil, realizado por Época NEGÓCIOS, em parceria com o Grupo Troiano de Branding.

A força da marca da multinacional ajudou a empresa a passar por 2009 sem grandes tropeços no Brasil, mesmo com a grave crise econômica que se alastrou pelo globo. “Mantivemos nosso orçamento, inauguramos fábricas e não demitimos ninguém por conta da recessão”, afirma com orgulho João Dornellas, vice-presidente de Recursos Humanos e Corporate Affairs da empresa.

Presente em 98% dos lares brasileiros, a Nestlé não comenta as previsões de crescimento para o fechamento do ano, mas garante que elas estão, inclusive, um pouco acima do que era esperado.
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O bom desempenho tem muito a ver com a decisão de expandir a marca para a classe C, principalmente no Nordeste do país, onde o consumo cresce 30% acima da média do Brasil. Em 2007, a Nestlé do Brasil faturava R$ 850 milhões com a venda de produtos para a baixa renda. No ano passado, a cifra chegou a R$ 1 bilhão. Neste ano, a expectativa é que a empresa ultrapasse R$ 1,1 bilhão.

“O aumento do salário-mínimo e dos programas sociais gerou inclusão. Quem apostou na baixa renda desde o começo, como foi o caso da Nestlé, agora está colhendo os frutos”, afirma Dornellas.

Para 2010, o executivo diz que a companhia irá perseguir a meta de crescer duas vezes a taxa do PIB. Com analistas prevendo crescimento de 5% para o país, a Nestlé teria que garantir um aumento de dois dígitos para bater a meta. O prestígio e a baixa renda serão suficientes para levá-la a bater a marca?

Fonte: Época Negócios