Brasil e México renovam atuais cotas de comércio de veículos por 4 anos
Os governos de Brasil e México renovaram por quatro anos as atuais cotas que regulam o comércio de veículos entre os dois países nas negociações realizadas nos últimos dias no Rio de Janeiro para definir um novo acordo sobre o setor, informaram neste domingo à Agência Efe fontes oficiais.
A renovação das cotas foi estipulada apenas dez dias antes do fim do vencimento das atuais – 18 de março -, assinadas em tratado de 2012 e que estabelece cotas de importação de até US$ 1,6 bilhão anuais para ambos os países.
O Brasil, com grande déficit no comércio de veículos com o México, vinha pressionando pela renovação das cotas já que as partes tinham previsto a reimplantação do livre-comércio quando chegasse o fim da vigência do atual acordo. O México, por sua vez, defendia o fim das cotas e o livre- comércio poder elevar seu acesso ao mercado brasileiro.
O resultado das negociações do Rio de Janeiro foi traduzido em um “Entendimento” sobre o Acordo de Complementação Econômica – o tratado que regula o comércio de automóveis entre as duas partes -, que os dois países assinarão amanhã em cerimônia em Brasília.
Participarão da cerimônia de assinatura o secretário de Economia do México, Ildefonso Guajardo Villareal, e os ministros brasileiros de Relações Exteriores, Mauro Vieira, e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto.
“Por enquanto só podemos confirmar que foi estipulada a renovação das cotas por quatro anos, mas há outros detalhes do acordo que serão dados amanhã em entrevista coletiva após a assinatura”, disse à Agência Efe um porta-voz do Itamaraty.
As duas partes também negociavam, entre outros assuntos, novas condições para o comércio de ônibus e caminhões, já que os veículos pesados não estão incluídos nas cotas, e a redefinição das regras de origem para as autopeças, ou seja, a porcentagem de peças de fabricação nacional que um automóvel precisa para ser considerado brasileiro ou mexicano.
As negociações do Rio de Janeiro, que começaram na sexta-feira e terminaram neste domingo, se seguiram às realizadas em 20 de fevereiro em Brasília e 27 de fevereiro na Cidade do México, na qual os países afirmaram ter avançado, mas sem chegar a um consenso.
Erectile dysfunction is often caused by tadalafil tablets 20mg low testosterone levels, lack of blood flow to the penis, performance anxiety, or their agents derinys.Geros news is that natural herbal medicines can solve these problems permanently. There are several sensual hurdles men are facing and then in the end fail to get over the problem. acquisition de viagra check this link The 2nd main cause for a low price. viagra cheap sale check this site out You can also use medicated ghees like shatavari ghee, brahmi ghee and ashwagandha ghee for massaging. buy generic levitra Segundo o acordo de cotas renovado, cada um dos países pode vender ao outro automóveis por um valor de até US$ 1,6 bilhão sem o pagamento de tarifas de importação, mas, uma vez superado o limite, poderá impor até 35% de imposto.
Esse acordo limitou as vendas dos produtores mexicanos, que já exportam mais de US$ 1,6 bilhão ao Brasil por ano, mas os fabricantes brasileiros ainda não atingiram essa cota.
A principal defensora da manutenção das cotas era a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), cujo presidente, Luiz Moan, alega que a indústria brasileira perdeu competitividade pela crise que afeta o país e que precisa de um período para se recuperar.
“Sempre defendemos o livre-comércio em todos os acordos, mas é preciso entender o momento específico pelo qual o Brasil passa, com o nível de competitividade baixo e condições negativas para a economia”, afirmou Moan.
Como consequência da queda de competitividade, as exportações brasileiras de veículos caíram 15,5% em fevereiro em relação ao mesmo mês no ano passado.
O Brasil registrou em 2014 um déficit comercial com o México de US$ 1,693 bilhão em uma troca bilateral de US$ 9 bilhões ao todo. As exportações do Brasil com destino ao México caíram 13,2%, enquanto as vendas mexicanas recuaram 7,4% no último ano.
O Brasil é o maior destino das exportações mexicanas na América Latina, com 23% de participação.
Fonte: EFE