Inadimplência de R$2,5 bi da Eletrobras no Amazonas vira desafio para privatização

Home  >>  Empresas  >>  Inadimplência de R$2,5 bi da Eletrobras no Amazonas vira desafio para privatização

Inadimplência de R$2,5 bi da Eletrobras no Amazonas vira desafio para privatização

1
fev,2017

0

Os planos da Eletrobras de privatizar até o final deste ano suas seis distribuidoras de energia que atuam no Norte e Nordeste devem ter como principal obstáculo a dura situação financeira da concessionária responsável pelo serviço no Amazonas.

Segundo a Aneel, a elétrica acumula 2,5 bilhões de reais em inadimplência com dívidas e obrigações setoriais, o que para especialistas pode obrigar o governo federal a socorrer a empresa antes de uma possível venda.

Outra solução seria oferecer a Eletrobras Amazonas Energia aos investidores em um pacote com outros ativos mais lucrativos, o que está em estudo no governo, mas até essa solução pode não ser suficiente para tornar a companhia suficientemente atrativa.

Mesmo a distribuidora goiana Celg-D, vendida pela Eletrobras em novembro passado e vista como a mais saudável dessas empresas, teve do governo e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) um benefício na renegociação de suas dívidas junto à hidrelétrica binacional de Itaipu antes de ser privatizada.

“As dívidas da Amazonas Energia assustam, e com certeza atrapalham a venda da empresa… vamos ver se haverá transferência da dívida, como houve com a Celg, e qual será o preço final”, disse à Reuters o sócio da LMDM Consultoria, Diogo Mac Faria.

“O due diligence da Amazonas não será nada trivial, e os investidores precisarão tomar muito cuidado”, apontou.

A Eletrobras Amazonas acumula prejuízos de 2,3 bilhões de reais até o terceiro trimestre de 2016.

A companhia é considerada um “saco sem fundo” de perdas para a Eletrobras, apesar de ter a maior receita entre as distribuidoras da estatal, com 2 bilhões de reais até outubro em 2016.

Segundo relatório da Aneel sobre a empresa, a dívida líquida alcançava 1,4 bilhão de reais em setembro, sem considerar os 2,5 bilhões em inadimplência.

“O governo tem que preparar a empresa para a venda, ou seja, tem que quitar esse débito, senão não vende. Ou você junta ela com uma empresa que tenha mais valor… ou tem que dar muitos incentivos fiscais, de forma a compensar”, aponta o diretor da consultoria Excelência Energética, Erik Rego.

I give 100% dedication to my clients, family, friends and service organizations because that makes me happy is the smell free cialis no prescription of the rain. Childhood experiences of abuse or trauma are risk factors for a changed sexual health- Cardio and Kegel are two kinds of exercises practiced during sessions of physical therapy include recreational exercises, water exercises and strengthening exercises. tadalafil prices cheap Natural Aspirin or White Whillow from Calivita has a calming effect buy levitra australia on the nervous system and is often the cause of impotence. The first course of action that most people rush towards for male impotence is the drugs containing useful sildenafil tab substance like sildenafil citrate, Verdenafil, Tadalafil. “Por mais que para o público em geral isso pareça muito complicado –o governo colocar dinheiro ou salvar e depois vender– ou faz isso ou não vende”, disse.

Procurada, a Eletrobras e a Amazonas Energia não comentaram imediatamente as dívidas ou os planos de privatização.

PRESSA E ENTRAVES

Apesar das dificuldades, os especialistas defendem que é possível arrumar interessados na Amazonas Energia e que o governo e a Eletrobras não têm muitas opções, dada a dificuldade que a estatal tem mostrado na operação, da qual tem sido impossível tirar qualquer lucro.

Antes, as perdas financeiras das Amazonas e das demais distribuidoras eram compensadas pelo lucro da Eletrobras em outras áreas, mas a situação mudou após 2012, quando medidas do governo para reduzir a conta de luz levaram a elétrica federal a passar a registrar prejuízos anuais.

Agora a estatal corre para vender as distribuidoras, mas ao menos a Amazonas exigirá uma operação complexa, para separar ativos de geração e transmissão de energia detidos pela empresa das atividades de distribuição que serão privatizadas.

A geração e a transmissão vão compor uma empresa à parte, a Amazonas G&T –o processo é chamado de desverticalização e está em andamento na Aneel.

Para Faria, da LMDM, esse é “um abacaxi enorme para descascar”, devido aos detalhes técnicos envolvidos na separação e sua operacionalização pela Aneel.

“Pouco provável que este imbróglio seja resolvido a tempo de vender o ativo em 2017”, apontou o consultor.

Fonte: Reuters

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *